sexta-feira, 2 de abril de 2010

ADVERSARIO DO BRASIL NA COPA DO MUNDO








A Coreia do Norte será o rival do Brasil na estreia da Copa, dia 15 de junho, pela primeira rodada do Grupo G.
Foram 44 anos de espera. Com apenas uma experiência em Copas - uma surpreendente classificação às quartas de final em 1966, eliminando a Itália pelo caminho -, a Coreia do Norte vai à África do Sul sob a mesma incógnita com que disputou o Mundial na Inglaterra. Sem ter enfrentado nenhuma das outras seleções que vão ao Mundial nos últimos anos, a não ser as do continente asiático, a equipe norte-coreana vai credenciada pela ótima campanha nas eliminatórias: em 16 jogos, foram nove vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas.

O craque do time é o meia-atacante Hong Yong-Jo, que joga no FC Rostov, da Rússia. O jogador, que, dependendo do esquema, pode ser escalado no meio ou no ataque, é o principal motor ofensivo da equipe. O atacante Jung Tae-Se, do Kawazaki Frontale, do Japão, é o homem de área da seleção.






Se a Costa do Marfim vai à Copa do Mundo com a melhor geração de sua história deve muito a um brasileiro. Joel Carlos, nascido em São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, fala dos atuais ídolos do país como um professor que relembra antigos alunos. Depois de cada nome, solta um breve comentário com a intimidade de quem os conhece há tempos.
Drogba é o maior ídolo aqui, porque sabe fazer gol, mas não é habilidoso, para mim não é craque. O Eto'o, por exemplo, é muito melhor que ele. E aqui na Costa do Marfim o grande jogador é o Dindane. Esse sabe o que fazer com a bola, pode decidir o jogo em um lance - apontou.

 
 
 
 
 
A história de Portugal nas Copas do Mundo é curta e cheia de altos e baixos. O país esteve presente em apenas quatro edições do torneio. Em duas delas, foi semifinalista (1966 e 2006). Nas outras duas, não passou da primeira fase (1986 e 2002). Desta vez, os portugueses contam com um dos melhores jogadores do mundo em seu elenco para tentar voar mais alto: Cristiano Ronaldo.

A campanha nas eliminatórias foi desanimadora no início, mas o time do técnico Carlos Queiroz teve fôlego para reagir e buscar a vaga na repescagem, contra a Bósnia. Cristiano Ronaldo, por sinal, nem sequer foi a campo nos dois jogos mata-mata, por conta de uma lesão no tornozelo direito.
Quem teve papel importante na guinada de Portugal foi o atacante Liedson. Brasileiro naturalizado, o Levezinho, como é chamado pelos lusitanos, estreou num jogo decisivo contra a Dinamarca l que decretou o empate por 1 a 1. Outros dois brasileiros de nascimento integram a seleção portuguesa: o zagueiro Pepe e o meia Deco.











Flamengo

O sonho da torcida do Flamengo de ver Ronaldinho com a camisa do clube poderá ser adiado. Segundo o jornal “Gazzetta dello Sport”, o craque recebeu a proposta do atual campeão brasileiro, mas sua preferência é renovar o contrato com o Milan até 2013. Mesmo que perca dinheiro.

e acordo com a imprensa italiana, o Milan quer prorrogar o compromisso do craque, válido até junho de 2011, mas com redução de salário: de € 8 milhões (R$ 19,1 milhões) para € 6 milhões (R$ 14,3 milhões) por temporada. Mesmo se jogador e clube não chegarem a um acordo, a primeira opção de Ronaldinho para sair da Itália seria o futebol inglês.

ENQUETE

Grito




O que é um grito para você? O que faz você gritar? Há emoções que só um grito pode expressar. A paixão por ser brasileiro, a alegria de torcer intensamente, com o coração aberto pela vitória, sem jamais perder a esperança. Milhões de brasileiros unidos em uma única voz, em uma mesma energia. 

Seleção brasileira deve optar por mais privacidade nos treinos na Copa

O técnico Dunga ainda não fechou como vai ser o trabalho dos jornalistas que vão cobrir a seleção brasileira na Copa do Mundo. Um dos pontos mais debatidos é sobre os treinos. Quanto tempo os jornalistas vão ter o direito de acompanhar e, também, quantos dias as movimentações dos jogadores vão ficar abertas ou fechadas para as lentes de todo o mundo.

Pelas regras da Fifa não há como permitir apenas o acesso de jornalistas brasileiros nos treinos. Abriu para um, abriu para todos. Por isso, a ideia é limitar alguns treinos táticos mais importantes.

Sobre a utilização de ferramentas de relacionamento na Internet pelos jogadores - como o Twitter - a comissão técnica vai orientar os atletas que as informações pertinentes à seleção brasileira pertencem a CBF, mas cada um pode comentar fatos da vida pessoal.

O dia da convocação para a Copa do Mundo deve ser também divulgada nos próximos dias pela CBF. O mais provável é que seja entre os dias 6 e 10 de maio

 











TRICOLOR DOMINA O BOTAFOGO/RJ E GARANTE CLASSIFICAÇÃO EM PLENO ENGENHÃO 


O Santa Cruz venceu o Botafogo/RJ por 3 x 2 na noite desta quinta-feira e garantiu sua classificação para a terceira fase da Copa do Brasil em pleno Engenhão. Os gols foram marcados por Léo, Brasão e Souza, para o Tricolor, e Herrera (2), para o Alvi-negro.O Terror do Nordeste foi melhor em campo e dominou a partida durante quase 90 minutos, assim como aconteceu no primeiro jogo, no Arruda. O Tricolor ainda perdeu uma penalidade com o meia Elvis, mas a o resultado que todos esperavam aconteceu da mesma forma.O JOGO - A partida começou bastante movimentada e o time do Santa se postou bem em campo. Com toques rápidos o Mais Querido dominou o meio de campo e foi criando chances de gol, tanto que aos 5 minutos Joelson saiu sozinho na cara do goleiro Jefferson, mas chutou fraco e perdeu.Dois minutos depois o Santa Cruz abriu o placar. O volante Léo arriscou um chute forte de fora da área, a bola quicou no gramado e enganou o goleiro Jefferson, fazendo a festa da torcida coral.Com a vantagem no marcador o Mais Querido recuou em campo e passou a apostar nos contra-ataques, mas aos 20 minutos o atacante Loco Abreu tocou uma bola de calcanhar para Lúcio Flávio que cruzou para Herrera, de carrinho, empatar o jogo. O Santa partiu novamente para cima e criou boas chances de gol, mas o goleiro Jefferson se redimiu e, assim como no Arruda, parou o ataque tricolor. Aos 45 minutos o atacante Brasão entrou na área e foi derrubado pelo volante Leandro Guerreiro, o juiz marcou a penalidade, mas o meia Elvis bateu mal e o arqueiro do Alvi-negro defendeu.Na volta para o segundo tempo o treinador Joel Santana colocou o atacante Caio na vaga do volante Eduardo e o time da casa ficou mais ofensivo. O Mais Querido, por sua vez, também conseguiu boas jogadas ofensivas com Joelson e Brasão, mas Jefferson estava novamente inspirado em campo.Aos 20 minutos o volante Dedé achou Brasão sozinho na entrada da área, que mandou para as redes, mas o bandeirinha Renato Vieira marcou impedimento. Na sequência do lance Dedé arriscou uma bomba de fora de área e o arqueiro do Botafogo fez mais um milagre.Cinco minutos depois Brasão recebeu um lindo lançamento do volante Goiano, girou e bateu com força para as redes. 2 x 1 para o Tricolor dentro do Engenhão.Depois do segundo gol o Santa recuou para defender o resultado que lhe dava a classificação e conseguiu fazer bem a função, mas aos 40 minutos o zagueiro Allyson falhou e Herrera marcou mais um para o time do Rio de Janeiro.O treinador Dado Cavalcanti utilizou as duas substituições que tinha direito para colocar mais dois atacantes em campo e as mudanças surtiram efeito. O meia Elvis fez uma jogada maravilhosa, driblou os zagueiros e chutou, Jefferson defendeu e a bola sobrou para Joelson. O chute saiu errado, mas Souza fez o gol da classificação.
Fonte: Agência CoralNET de Notícias

sábado, 20 de março de 2010



Videos de futebol

Biógrafo fala sobre Quarentinha, o artilheiro que não sorria

sex, 26/12/08
por gm marcelo |

Quarentinha cabeceia para marcar um de seus 313 gols com a camisa  do BotafogoO time do Botafogo do final da década de 50 e início dos anos 60 é considerado um dos melhores times brasileiros de todos os tempos. Não é para menos. A equipe possuía campeões mundiais como Didi, Nilton Santos, Zagallo, Amarildo e… Garrincha. Mas o elenco alvinegro daquele período, três vezes campeão carioca (1957, 61 e 62), contava também com um atacante que nem sempre é lembrado da forma merecida. E que detém até hoje um número que nenhum outro jogador que vestiu a camisa da Estrela Solitária conseguiu superar: 313 gols pelo clube. Seu nome é Waldir Cardoso Lebrego. Mais conhecido como Quarentinha.

O maior artilheiro da história do Botafogo Futebol e Regatas ganhou uma importante homenagem neste mês, com o lançamento da biografia “O artilheiro que não sorria”, de autoria de Rafael Casé. O título é retirado de uma característica que marcou a carreira do jogador e que intrigava os torcedores: Quarentinha nunca foi de comemorar os seus gols.

A obra retrata a trajetória esportiva do jogador, desde os primeiros jogos no Paysandu, passando pelo Vitória, o início em General Severiano, o “exílio” no Bonsucesso, o retorno triunfal ao Botafogo, a passagem pelo futebol da Colômbia e o fim da carreira em Santa Catarina.

Nesta entrevista, o biógrafo de Quarentinha revela as causas do atacante não vibrar após estufar as redes, analisa as razões de ele não ser lembrado da forma justa pelo que fez em campo, sua passagem pela seleção brasileira e a tristeza com a distância dos gramados após o fim da carreira. O que deixa claro que o futebol era importante para ele. Apesar de não comemorar seus gols.

Porque Quarentinha não costumava comemorar seus gols?

- Era um sujeito simples e, principalmente, muito tímido. Se defendia de toda esta timidez dizendo que não estava fazendo mais do que a sua função, que era pago para marcar gols.

Você revelou que ele não deixava a família ir ver seus jogos e não deu sequer uma camisa de clube ao filho. Poderia se dizer que ele era um jogador de futebol que não gostava de futebol? Que exercia a profissão por obrigação?

- De jeito nenhum. Ele era um apaixonado pela bola. Não queria, no entanto, que o filho sonhasse em ser jogador como ele. Queria que o filho fosse doutor. Por isso tanta separação entre o trabalho e a casa.

Você acredita que Quarentinha não tem o reconhecimento que merecia? A que você atribui esse fato?

- Acho que a sua timidez. Não era um cara falastrão, não gostava de dar entrevistas. Muito pelo contrário. Era difícil arrancar algo dele. Isso, com certeza, não colabora na imagem de um ídolo. Além disso, seu jeito de não comemorar os gols fazia com que parecesse mascarado ou desinteressado. Mas, não dá pra entender mesmo, como um cara que marca mais de 300 gols por um clube não seja eternamente endeusado.

Ele jogou no Bonsucesso em 56, entre suas passagens no Botafogo. Qual a razão de ele ter saído do Alvinegro neste intervalo?

- Não se adaptou bem ao Botafogo quando veio da Bahia. Era muito novo ainda. O colocaram em uma posição que não era a sua, passou a não se destacar tanto e acabou ficando desestimulado. Como castigo, os dirigentes o exilaram no Bonsucesso.

A biografia de Quarentinha foi lançada em dezembroComo você avalia a passagem dele pela seleção? Poderia ter sido mais marcante?

- Ele marcou 17 gols em 19 jogos. Sempre que atuou ao lado de Pelé, fez mais gols que o Rei. Machucou o joelho num jogo pela seleção, em Portugal. Trabalhou duro na recuperação, mas acabou sendo cortado da Copa de 62. Se tivesse ido ao Chile, sua imagem vitoriosa com a “amarelinha” seria mais marcante.

Qual (is) o(s) jogo (s) que você destacaria na carreira de Quarentinha? E os gols mais importantes?

- As finais do Campeonato Carioca de 57 e 62, suas mais importantes conquistas. O gol mais importante talvez tenha sido pela seleção, contra o Chile, em 1959, pela Taça Bernardo O’ Higgins. Naa segunda partida, o Brasil venceu por 1 a 0 e ficou com o troféu. O único gol da partida foi marcado por ele.

Quais foram as descobertas mais interessantes/curiosas sobre Quarentinha verificadas durante sua pesquisa? Houve algo que surpreendeu a você?

- Foi interessante descobrir que ele fez mais gols do que o número considerado como oficial de até então (313 contra 308). O que achei mais legal foi mostrar a verdadeira face de Quarentinha, que não tinha nada de sisudo. Com quem conhecia, era bastante brincalhão.

Como era a relação dele com Garrincha? Há o famoso caso do desenho que Mané teria feito dele antes da Copa de 58, com cabeça grande e corpo fino.

- Mané e Quarentinha eram como irmãos, tinham a mesma idade, a mesma origem pobre e se gostavam muito. Quando Garrincha foi duramente criticado pela imprensa quando se casou com Elza Soares, Quarentinha foi um dos poucos a continuar a amizade com Mané.

Quarentinha era bem visto pelos companheiros de time? E pelos torcedores?

- Todos os ex-companheiros com quem falei o achavam um bom companheiro. Acho que entre os torcedores havia uma imagem errada dele, que pretendo desfazer com este livro.

Já veterano, ele atuou em times colombianos. Como foi essa passagem pela Colômbia?

- A Colômbia, naquela época era o Eldorado do futebol para esses jogadores veteranos que não tinham mais vez por aqui. Lá ele foi rei. Era conhecido como “El Maestro Quarentinha”.

Ele fez dinheiro no futebol? Como foi a vida dele após o encerramento da carreira? Teve dificuldades financeiras?

- Poucos foram os jogadores daquele tempo que ficaram bem, financeiramente, depois do fim da carreira nos gramados. Quarentinha não foi exceção, mas o mais duro não foi viver com menos dinheiro, e sim viver longe da bola, ficando apenas com as lembranças de seus anos dourados nos gramados pelo mundo afora.

Confira a entrevista de Rafael Casé ao Redação SporTV. Com imagens de Quarentinha em ação

Ouça entrevista de Rafael Casé ao programa CBN Esportes